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Qual o futuro dos treinamentos in company?

A tecnologia permeia todos os processos nas organizações e dentro do contexto da educação corporativa isto não poderia ser diferente. Inteligência artificial, realidade virtual e machine learning são alguns termos que já fazem parte do cenário educacional. A contribuição deste novo modelo de aprendizado, quando utilizado de maneira correta, potencializa o aprender, trazendo resultados mais significativos para as organizações, pois define quais os pontos de desenvolvimento devem ser aprofundados.



As experiências de aprendizado devem se tornar cada vez mais específicas e personalizáveis. Ações tecnológicas vem ajudar não só nas metodologias de ensino mas também na mensuração do aprendizado, seja ele pela mudança do comportamento ou pelos resultados entregues.


A captura de dados antes considerados impossíveis é o grande ponto de atenção.


Ao medir o nível de aprendizado de um colaborador em um determinado conteúdo, por meio de uma metodologia definida e identificar que o resultado se torna mais fácil de fazer os ajustes necessários de maneira ágil.


E como isto está acontecendo? Veja as principais tendências relativas aos treinamentos in company:


1.Treinamento individualizado – um menu de treinamentos online, dividido em pequenas unidades de aprendizado ou ainda em atividades breves, onde o colaborador escolhe sua trilha de aprendizado, baseado em suas necessidades atuais e competências futuras.


2. Geofencing – utilizando a localização de um colaborador por meio do celular, este será treinado em seu próprio local de trabalho e o conhecimento poderá ser aplicado imediatamente após o aprendizado. É uma maneira rápida, simples e de aplicabilidade instantânea.


3. Programas virtuais de orientação – colaboradores mais experientes podem orientar de forma remota, os recém-formados, sempre cheios de vontade e com muitas ideias inovadoras. Há muita troca de habilidades e competências e todos ganham.


4. Realidade virtual – filmagem em 360º do ambiente de trabalho com a oportunidade de simular o trabalho de maneira virtual é uma das grandes tendências dos treinamentos in company, tornando a imersão na aprendizagem mais significativa.

Porém a tecnologia não descarta as relações interpessoais. O relacionamento one-to-one passa a ser cada vez mais necessário, pois, ao entender de maneira profunda quem é o indivíduo que faz parte da equipe, quais seus anseios e perspectivas de futuro, mais assertivo se torna o processo de capacitação.


Gerações que buscam o “prazer” imediato nas suas ações e que estão conectadas o tempo todo também querem aprender de maneira mais ágil. Dificilmente as empresas serão capazes de prender a atenção dos colaboradores em treinamentos no formato clássico.


Dar a chance para que o próprio profissional desenvolva o seu lado autodidata é uma forma de mantê-los envolvidos. Por meio de problemas reais e com o incentivo de buscar soluções baseadas em competências técnicas, o profissional torna-se ainda mais engajado.


Fácil entender o que se pode fazer, mas colocar tudo isto em prática pode levar um certo tempo, principalmente para organizações mais tradicionais e com pouco recurso para investir em tecnologia. Mesmo assim, usando o potencial criativo, os profissionais de T&D podem implementar metodologias de aprendizado colaborativo que não dependem necessariamente da tecnologia, utilizando o design thinking.


O mais importante é manter um espaço de aprendizado onde colaboradores sintam-se motivados a participar, agregando valor a experiência deste usuário e gerar condições para que os resultados sejam efetivos.









Ana Bassler

Gestora de Desenvolvimento Humano e Organizacional


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